sexta-feira, 22 de julho de 2011

Porque Desapareces Tu, Humanidade?

Vai, vem... Vai, vem...

Maré alta, maré baixa... Maré alta, maré baixa...

Tic, tac... Tic, tac...


Se tudo neste mundo segue este ciclo, porque fugiriam a minha Vida e a minha Sorte à regra?

A vontade de arranjar problemas será assim tão grande?

Passei todos os meses do último ano lectivo atarefado, completamente inundado em trabalho e dedicação, sem conseguir descansar o corpo e a mente. Isso tornou-me mais forte, com menos probabilidade de ceder a distracções. E posso dizer que valeu a pena, fui recompensado no final (vá lá, ainda há certas coisas que são minimamente justas, quando nos asseguramos que os injustos não intervêm).

No entanto, a par de todas as tarefas do meu último ano do ensino secundário, o maldito Amor atacou há uns tempos. Conheci pessoas novas, que se mostravam óptimas pessoas e tudo mais, mas que no final não passaram de aparências. Vou falar daquela com quem estive de forma mais próxima, tendo tido uma espécie de "amizade colorida".

Demo-nos sempre muito bem, adaptámo-nos de forma única um ao outro, de tal forma que fomos juntos ao Baile de Finalistas. Foi uma noite maravilhosa, sem percalços, e descrita por essa pessoa como sendo "a melhor noite da minha vida" (tenho uma mensagem a provar a veracidade da afirmação).

Contudo, aproximadamente dois dias depois desta noite perfeita, ela diz-me "Olá" através de uma rede social, e começa a falar sobre ter deixado avançar muito as coisas sem saber o que quera, e afins... Quando dou por mim, estou estilhaçado e ela está nos braços de outro. Pois, noite perfeita, mas dois dias e já lá vai... Eu compreendo, também (não) sou assim...

Mas isto nem foi o pior/melhor! Há uma semana mandou-me uma mensagem por telemóvel, a perguntar o porquê de ter ficado tanto tempo sem dizer nada! (P.S.: a partir daquele dia não lhe dirigi mais a palavra, não perdoo destruição de corações.)

Respondi tudo o que era preciso ser dito, e depois sou mal tratado com novas mensagens, por telemóvel e nas redes sociais, sendo inclusivamente chamado de criança...

Já percebi, os adultos traem e fazem sofrer, as crianças tratam os adultos bem, fazem-nos viver contos de fadas, e levam com os pés. Hmm, fixe, posso viver com isso... desde que não me apareçam mais à frente, sob pena de ouvirem o que querem e o que não querem...

A juntar a situações de loucura do género, amigos começam a dizer que eu os insultei quando na verdade fiz elogios, dizem coisas que nunca tolerei ouvir, sem fundamento, e afins...

Mas quem arca sempre com as culpas, quem é? Exacto! A criança!... A.K.A., aparentemente por Eu Mesmo...

Felizmente posso bem com isso. Sei quem sou, sei o que faço, e o que quero fazer. O que pensam de mim não me importa.

Enfim, alguém me arranja uma seringa? Acho que este Mundo precisa de levar uma injecção de moralidade, daquelas bem fortes... Hmm, e se calhar um espelho também não faria mal, há quem precise de se ver bem antes de falar...

Mas, como disse no início, há sempre uma onda ou maré positiva! Tirei a carta, e sinto-me muito bem com isso, para além de ter encontrado pessoas brutais, de quem começo a gostar muito de ser amigo, e que espero nunca perder.

Bem, no fim o que me resta afinal? Os amigos, as minhas Estrelas Brilhantes, aqueles que são mais humanos que os outros. Conto convosco, até me mandarem embora, e nãp precisa de ser por palavras.

Espero mesmo manter os novos amigos, desenvolver aquela em particular, e vemo-nos em breve!

Vou dormir, esquecer e ignorar tudo isto, e recomeçar o dia, como se estes últimos não tivessem existido.

Vou meditar e consertar-me.

Vou reflectir sobre o Mundo e sobre Mim, e esbater os defeitos que estiverem ao meu alcance.

Vou continuar a lutar!