terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Mundo do Dinheiro

O que é que devemos fazer quando aquilo que gostamos realmente nos chama, mas não está ao nosso alcance?

Está ali tão perto...

Devemos continuar com as distracções?

Com aquilo que na realidade não faz parte de nós?

Forçar-nos para uma vida que não se encaixa em nós?

Odeio o dinheiro deste Mundo.

Odeio-o, apenas porque me fecha as portas para a minha verdadeira vida todos os dias.

Podia-me ser permitido viver a minha verdadeira vida nos meus tempos livres, mas nem isso consigo.

E entretanto o tempo passa.

E eu continuo nesta distracção, com a minha oportunidade a acabar.

Quero sentir a adrenalina daquilo em que sou bom.

Quero poder libertar-me para aquilo que gosto realmente.

Soltar a sensação que vem verdadeiramente do meu interior.

E não aprender a gostar daquilo que este Mundo dominado pelo dinheiro me impõe.

Não quero ser uma marioneta até ao dia em que ganhar o meu dinheiro, para depois sim poder fazer o que gosto.

Quando isso acontecer, já o dinheiro me controla também.

Já estou hipnotizado por esse Mundo.

Já não me encaixo na minha verdadeira vida.

E a oportunidade já passou.

O Amor já não interessa nos dias de hoje?

Está ali tão perto...

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Mundos, Limites e Prisões

"Stop waiting for change and be the change you want to see"

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Sinto que preciso de escrever, mas no entanto nenhum texto se forma no papel.

Nenhuma frase se junta na minha cabeça.

E contudo, a sensação de que não estou equilibrado continua aqui, mesmo por baixo da minha pele, mesmo no centro da minha mente.

Há tantos assuntos sobre os quais posso falar, como o facto de o dia mais cor-de-rosa do ano ter acabado (apesar de ter sido um dia cinzento como os outros para mim), o facto de finalmente poder dizer que estou de "férias", entre outros...

Mas não...

Continuo sem saber o que dizer.

As palavras estão aqui, espalhadas aleatoriamente.

Cada uma no seu próprio mundo.

Presas pela criatividade e pelos limites da imaginação.

Mas fico triste por elas, porque se não falar quando as palavras me vagueiam na mente, quando as poderei soltar?

Não será isso um crime contra a natureza das próprias palavras?

Ou contra a minha natureza também?

Todavia não há nada que possa fazer para o mudar.

Forçar algo natural, só porque sim, não faz sentido.

Nem no meu mundo, nem no mundo das palavras.

Talvez possa ser bom num mundo normal, mas eu não sou normal.

E ainda bem que não o sou, não o desejo ser.

O meu mundo é infinitamente melhor precisamente por não desejar ser normal.

E se as palavras não querem sair, ou se a natureza não as quiser à solta, ou se a criatividade e os meus limites não as conseguirem soltar, então não as vou forçar.

Vou deixá-las ficar, e dormir com elas, presas nos seus próprios mundos, a orbitar locais secretos.

Quando elas quiserem sair, assim acontecerá.

Quando elas quiserem ser o seu novo mundo, eu irei deixá-las.

E depois poderei passar a ser o meu novo mundo também.

Sem esperar que isso aconteça.

Provocando eu a mudança que quero ver.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Lobo Branco, Lobo Negro

Estás ali, mesmo perto.

Consegues dizer-me algo.

E no entanto não o fazes.

E eu já tentei demasiado.

É a vez da tua jogada, mas acho que vais perder o jogo por falta de comparência...

E eu perco-o pelo mesmo motivo também...

...

Na verdade também não sei se o quero jogar de todo.

Neste momento sinto-me demasiado invencível para arriscar.

Dispenso sentir aquela sensação de novo, aquela que mais parece um soco no peito, mesmo por baixo da armadura.

Aquela sensação que nos faz destroçar por dentro e ficar uma casca vazia.

...

Nah, não quero isso de todo.

Os meus Lobos estão neste momento em paz.

E eu gosto deles assim.