Hoje escrevo para aproveitar o espírito induzido por um
amigo.
Escrevo sem necessidade de desabafar.
Escrevo porque me sinto livre e contente ao fazê-lo, e porque escrever faz parte de mim:
O primeiro ano acabou. Há já uns dias, para dizer a verdade.
Mas continuo longe de casa, aqui neste quarto, sozinho.
Por estranho que pareça, sinto-me bem aqui. Agora que tenho
tempo para poder reflectir, meditar e exercitar-me, sinto-me em harmonia com o
Mundo.
Só um pouco mais que o normal.
O suficiente para Meu Ser começar a cicatrizar de feridas
pendentes do passado, e se poder concentrar no que estará para vir ainda.
E o que estará para vir é o tema central dos meus
pensamentos actuais…
Estou bastante confuso, parece-me que começo a sentir a falta de algo, cada vez mais urgente.
Estou bastante confuso, parece-me que começo a sentir a falta de algo, cada vez mais urgente.
Algo além da Amizade, de novo… Mas não posso nem quero
permitir que esse sentimento retorne, não quero ficar destruído novamente…
Enfim, tenho medo de procurar, de olhar em volta e encontrar alguém que dê motivos à minha Força para me levantar de manhã, que alimente a minha chama interior e a faça brilhar mais ainda que aquilo que tem brilhado…
Neste momento, o que eu preciso mesmo é de reservar essas
chamas para que possam crescer e crescer, até que a minha Determinação volte e
arrase com tudo o que me impedir de seguir o que o Coração e a Mente me dizem…
Os sentimentos pelo caminho terão que ficar pendentes por
agora. Talvez em breve seja a altura deles se sobreporem.
Em breve…
Em breve…
Talvez…