domingo, 27 de abril de 2014

O Caminho do Guerreiro

"Os Guerreiros não abdicam daquilo que amam. Encontram o amor naquilo que fazem." - O Caminho do Guerreiro Pacífico

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Tenho sentido algum medo nos últimos tempos.

Medo do Mundo.

Medo das Emoções.

Medo de Mim.

Medo de Tudo.

Medo de Nada.

E apercebo-me agora que este Medo não é real.

Não passa de uma simples reacção da minha Mente, de um descontrolo.

Felizmente, agora sei que eu não sou os meus pensamentos. Apenas pensava que era.

Na realidade eu era um tolo. Porque um tolo apenas reage.

Agora quero agir.

Quero-me tornar num Guerreiro.

Mas ainda estou longe.

Tenho que conseguir meditar com cada um dos meus actos primeiro.

E antes de conseguir fazê-lo, tenho que encontrar dentro de mim a minha Espada, aquela que vai cortar a minha Mente quando o descontrolo surge.

A Espada que me vai livrar de todos os receios.

De cada pensamento.

De tudo aquilo que está no Passado ou no Futuro.

De tudo aquilo que não é o Agora.

E o Agora pode-me conduzir para um resultado inesperado, que se calhar até nem quero.

Mas vou fazer o caminho, e ser um Guerreiro enquanto o faço.

Vou sofrer, mas os humanos sofrem sempre.

Quando não têm o que querem.

Quando têm o que querem.

Sofrem sempre porque as vontades, os objectivos e os desejos não duram para sempre.

Quero ser um Guerreiro.

Não vou abdicar de nada.

Vou encontrar-me naquilo que eu faço.

Vou ser o Agora.

Vou ser Este Momento.

sábado, 26 de abril de 2014

Revoluções

Hoje foi um dia importante para este país.

"Dia da Liberdade", é como lhe chamam.

Se é sobre Liberdade ou não, não sei. Não estava lá para ver.

Acredito que tenha sido importante, mas novamente, não estava lá para ver e não gosto assim muito de História para descobrir...

No entanto, sei que envolveu uma Revolução, e sobre isso sim, já posso falar.

Sou uma pessoa muito dada a Revoluções, quer sejam interiores, quer sejam para marcar a diferença, quer seja apenas porque discordo de algo.

Nem sempre sou bem sucedido, mas não é isso que interessa para o caso.

Aquilo que hoje me trouxe até este texto foi apenas a palavra Revolução.

Sinto que necessito de uma.

Uma das interiores.

A do dia de hoje resultou pelos vistos, há 40 anos atrás.

Terei que fazer uma Revolução eu também?

Será que assim já mereço algo para mim?

Será que assim ficarei inteiro de novo?

E se comigo não estiver destinado a resultar?

Preciso mesmo de mudar...

Eu sinto que preciso...

Quanto mais tenho que lutar para o conseguir?

Poderá uma flor dar-me melhores resultados?

terça-feira, 22 de abril de 2014

Derrubado

Quantas vezes é possível falhar?

Devia existir algum tipo de limite... algo que dissesse "Esta foi a última, podes arriscar à vontade agora!", mas de forma bem explícita.

Será que é sequer possível obter aquilo que procuramos?

Que estranho, só tenho perguntas de novo.

Respostas: nem vê-las...

Passei os últimos tempos ocupado, distraído com muitas coisas que gosto, que me fazem sentir útil e realizado, mas há sempre aquele vazio...

Há sempre aquele sítio bem cá dentro, despojado de sensações...

... Oco...

... Desabitado.

"Um dia chegará a tua vez!", "Ainda tens tempo! És novo!", etc...

Tudo frases feitas, que já ninguém sabe o que significam ao certo, mas que me passam completamente ao lado...

A verdade é que o Tempo passa muito rápido.

A verdade é que já passou muito tempo.

A verdade é que não me sinto completamente bem assim...

Rejeição ontem.

Desprezo antes disso.

Falsas esperanças eternamente...

E o Tempo a passar...

Ininterruptamente...

A gozar comigo...

Como se precisasse de mais destroços dentro de mim...

Como se precisasse de reconstruir-me ainda mais...

Será que compensa continuar a arriscar?

Que estranho.

Outra pergunta sem resposta...